Thursday, February 15, 2007

A arte da vida

É dificil viver? SIM.

Sociedade e Personalidades

Existem várias formas de vida que se expressam através de filosofias de vida. As filosofias de vida têm na sua base as diferentes personalidades que cada um pode expressar. A nossa personalidade irá afectar o modo como nos relacionamos com os outros, o que nos leva a sair do mundo “Eu” para o mundo “Eu e os outros” (mundo social).
Como e onde devemos assentar a nossa educação na infância para que a personalidade no estado adulto esteja em equilíbrio com o “mundo pessoal” e o “mundo social”?
O estudo das personalidades levou os sociólogos a debruçarem-se sobre o assunto e a chegarem a diversas conclusões e, consequentemente, a construir teoremas para posterior utilização.
Quando o ser humano nasce não tem consciência, ou seja não nasce ensinado. Necessita de uma aprendizagem para poder tornar-se alguém com uma determinada personalidade. A criança tem uma aprendizagem social, na qual vive experiências e aprende a viver em sociedade, e uma aprendizagem individual que leva o indivíduo a ter uma visão critica da realidade.
Com o avançar da aprendizagem o indivíduo torna-se mais inteligente e mais apto para a vida, mas para isso necessita de exteriorizar todos os processos intelectuais e imaginários, isto é, os pensamentos e sonhos e partilha-los com pessoas com mais experiência de vida.
Também necessita de se empenhar na sociedade em que vive para não se sentir desapoiado, e mais tarde, excluído.
Normalmente as personalidades assentam em valores adquiridos na infância, ou seja, a personalidade de cada indivíduo é o reflexo da infância.
Os sociólogos separam a estrutura do Eu em três estados que reflectem cada um deles as experiências reais, o pensamento do sujeito e as emoções.
Existe o estado parental que reflecte a educação que recebeu e que marcou a infância e a adolescência. Refere-se a todas as figuras que transmitiram os valores e as tradições e orientaram as noções do bem e do mal.
Também existe o estado criança que tenta explicar o estado emocional reflectindo o modo como a criança, nos primeiros momentos, se relaciona com o mundo. A infância é marcada por acontecimentos positivos e negativos que ficam registados na memória do indivíduo, inconscientemente. É a vida sentida.
Por fim, existe o estado adulto que resulta de uma interrelação dos dois outros estados onde mostra a capacidade de receber informações e de a organizar. Exige autonomia e independência traduzindo assim um comportamento calmo, sensato e eficaz. É a vida experimentada.
Depois de apresentados os três estados é necessário uma compreensão da funcionalidade dos estados de Eu.
Cada estado tem várias perspectivas que se irão revelar positivas ou negativas dependendo do modo como interagem no indivíduo.
Quando num indivíduo só está presente o estado parental (pai) o individuo tende a promover e a defender os valores, mesmo que tal facto ponha em causa a sua relação com as pessoas, com a realidade e o seu próprio equilíbrio e adaptação ao meio.
Transparece tranquilidade quando de facto no interior não está. A solução deste problema passa pelo recalcamento do estado criança.
Quando o estado criança controla o indivíduo pode provocar um estado instável, emocionalmente muito intenso e desajustado da realidade quotidiana.
O estado Adulto pode ser influenciado pelo pai, mantendo a racionalidade do estado adulto, mas com constante recurso a pré-juízos. O estado adulto pode também ser influenciado pelo estado criança, verificando-se muitas vezes uma visão da realidade contaminada por ilusões.
Também existe uma problemática nos três estados que é quando se dá uma exclusão de um ou dois estados. No caso de só restar o estado parental o indivíduo pode ser levado a orientar e a dirigir a vida dos outros, fazendo juízos de valor sobre o outro, limitando a sua liberdade, autonomia e independência.
Se só permanece o estado criança o indivíduo age emotivamente, descontrolando-se com facilidade de forma pouco reflectida.
Quando só permanece o estado adulto o indivíduo age como um computador, onde o recurso a factos é determinante na sua actuação. Cria um indivíduo rígido e frio.
Em conclusão, o indivíduo para funcionar de forma equilibrada e harmoniosa utiliza os três estados do eu, com o adulto no controlo.
Evitar a exclusão de um dos grupos é essencial para que o indivíduo se encontre em equilíbrio. Para isso é necessário identificar e aceitar os três estados.
Também é necessário identificar se o adulto é controlado (contaminado) por algum dos outros dois estados, para depois de identificada a contaminação se proceder à sua descontaminação.
Para isso podemos criar um aumento da competência do estado adulto.Ou seja, é necessário haver um equilíbrio entre o estado parental e o estado criança para depois o estado adulto servir de balança reguladora, para isso o indivíduo deve continuamente procurar perceber-se e alterar-se se for necessário.




Escrevi este post porque tinha necessidade de partilhar com o mundo esta minha nova experiencia de vida de examinar outras filosofias de vida!!! Deviam experimentar sentem-se como observadores da vida...





Como sempre falta uma musica. Desta vez como foi um mês virado ao contrário, tudo do nada e o nada nasceu de tudo (loucos de lisboa):




Parava no café quando eu lá estava


Na voz tinha o talento dos pedintes


Entre um cigarro e outro lá cravava


a bica, ao melhor dos seus ouvintes


As mãos e o olhar da mesma cor


Cinzenta como a roupa que trazia


Num gesto que podia ser de amor


Sorria, e ao partir agradecia



{Refrão:}



São os loucos de Lisboa

Que nos fazem duvidar


A Terra gira ao contrario


E os rios nascem no mar


Um dia numa sala do quarteto


Passou um filme lá do hospital


Onde o esquecido filmado no gueto


Entrava como artista principal


Compramos a entrada p'ra sessão


Pra ver tal personagem no écran


O rosto maltratado era a razão


não aparecer pela manha





{Refrão}





Mudamos muita vez de calendário


Como o café mudou de freguesia


Deixamos de tributo a quem lá para


Um louco a fazer-lhe companhia


E sempre a mesma posse o mesmo olhar


De quem não mede os dias que vagueiam


Sentado lá continua a cravar


Beijinhos as meninas que passeiam.




{Refrão}

2 comments:

Anonymous said...

isso e uma utopia.. a criança vivera eternamente dentro d ti.. tens e q aprender a educa la..

Anonymous said...

gosto de ti.. la la la

gosto de ti! *